sábado, 29 de novembro de 2014

Quem sou eu?

Alguém que pode matar e ainda recebe dinheiro do estado, alguém que recebe propina para deixar os presos saírem pela porta da frente, alguém que se importa, pois tem bandido que está preso e não tem celular, meu negócio é receber um extra, não importa a lei, porém ela funciona para uns e outros não. Sou aquele que bate na cara de um cidadão, pois ele cometeu (FURTO) um pequeno delito, faço isso para cumprir a lei, pois não tenho capacidade de prender os de colarinho brancos, aproveito e faço a lei funcionar para quem nada entende e não tem apoio de ninguém, porém são presas fáceis, mesmo assim quem mexe comigo pode até ser juiz ou o dono do mundo batemos em sua cara e matamos sem pena e piedade, esse é o nosso dilema, pois temos o poder, armas e o controle nas mãos, vamos presos, mas nossos acobertados pelos nossos colegas, porém somos uma família, grande e unida. Ninguém pode nos derrotar, pois todos sabem o que fazemos e nada resolvem, contudo continuamos e continuamos, já faz muito tempo e nada nos atingiu, somente um casinho besta aqui e outro acolá, isso não é problema, porém o que fazemos é de uma gama tão grande que não há homem inteligente que consiga nos controlar, até os tele diários tenta nos derrubar, uma filmagem aqui e outra por ali, depois de algum tempo tudo volta ao normal então continuamos nossa rotina sem nenhum problema, se eu for contar os casos e crimes que já cometemos você não suportar ler o restante, pois HEDIONDO, é uma palavra que para nós é pequena, somos amigos fieis de quem quer fazer acontecer, lembra da mulher que fizemos o cachorro comer? A Dorothy foi café pequeno, ela é estrangeira e para jurisdição de outros países melhor podemos fazer.

Por Paulo Tarso 

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